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A mostrar mensagens de dezembro, 2023

Passagem de Ano em Copacabana - Uma Tradição Umbandista

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Por Luiz Antonio Simas* "Só para lembrar: o hábito carioca de comemorar a virada na praia começou com os umbandistas, que durante muitos anos ocupavam sozinhos as areias para louvar Iemanjá. A iniciativa de fazer a festa na praia de Copacabana partiu da turma que acompanhava Tancredo da Silva Pinto, o Tata Tancredo, líder religioso, sambista (foi fundador da Deixa Falar do Estácio) e personagem fundamental da cultura carioca. Era bonito ver a orla ocupada pelos terreiros e a noite iluminada por velas. O furdunço não excluía ninguém. Conheço ateus, católicas, crentes, budistas, flamenguistas, tricolores, bacalhaus e botafoguenses que, por via das dúvidas, garantiam ano bom recebendo passes de caboclos e pretas velhas nas areias, com direito a cocares, charutos e sidra de macieira.  Hoje a confraternização nas areias virou atração turística bacana, atrai gente de tudo quanto é canto, gera divisas e garante a ocupação da rede hoteleira. Em contrapartida, os atabaques fora

Passar Fome - Neofascismo Governa a Argentina

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Por Belarmino Mariano  Vivi para ver e ouvir uma equipe de TV Argentina, apoiadora do governo Milei, sugerir ao povo para comer uma vez por dia. Em uma reportagem retransmitida pela Mídia Ninja, dois repórteres da TV Argentina (La Nación), argumentam que o povo precisa se alimentar apenas uma vez por dia, de preferência a noite para as crianças dormirem sem fome. Ele dizem que não precisam se envergonhar, pois essa é uma saída para conter a crise econômica no país, enquanto Milei pagará os juros da dívida externa ao FMI. Um governo que pede para seu povo passar fome, para alimentar a ganância do sistema financeiro capitalista imperialista, precisa ser derrubado com urgência.  Que as grandes torcidas das equipes futebolistas saiam às ruas de Buenos Aires e derrubem esse governo, antes que ele destrua a Argentina. Por Belarmino Mariano, imagem das redes sociais.

A Argentina Mergulhou nas Profundezas do Fascismo

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Por Belarmino Mariano Dez de dezembro de 2023, em um domingo triste, foi registrado para a história, a posse do presidente Milei, extremista de direita argentino. Com a presença de apenas oito (08), chefes de Estado e alguns representantes de governos, foi assim o evento oficial.  Cabe em um guardanapo a lista dos chefes de Estado presentes: Felipe VI, rei da Espanha; Gabriel Boric, presidente do Chile; Luis Lacalle Pou, presidente do Uruguai; Santiago Peña, presidente do Peru; Vahagn Khachaturyan, presidente da Armênia; Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria; Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia.  Não completou os dedos das mãos do próprio empossado. Apenas três presidentes da América do Sul. Ninguém da América Central e do Norte. Três presidentes de extrema direita da Europa Oriental e o desgastado Rei da Espanha. Não veio nenhum presidente, ou Premier do G7, nem mesmo do G-20 ou do BRICS. Alguns líderes de extrema direita como Bolsonaro, inelegível, ou Zelensky

O Brasil entrará para a OPEP+ e alterará os rumos do país na economia mundial.

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Por Belarmino Mariano. A Organização dos Países Produtores Exportadores de Petróleo (OPEP) é o maior cartel de petróleo do mundo. Inicialmente, foi criada em 1960, a partir dos países do Oriente Médio, Norte da África, América do Sul e Sudeste Asiático, atualmente com 13 países membros: Arábia Saudita, Irã, Kuwait, Venezuela, Iraque, Argélia, Equador, Gabão, Indonésia, Líbia, Nigéria, Catar e Emirados Árabes Unidos. Entre as décadas de 1970 e 1990, ocorreu uma grande crise do petróleo e esse cartel passou a controlar o mercado mundial, interferindo diretamente na produção, preço e distribuição do produto. No início do século 21, com a desculpa de combate ao terrorismo, os Estados Unidos, invadiram o Iraque, Afeganistão e passaram a fazer grande pressão a paises como Paquistão, Irã e Iraque. Em 2016, com as crises mundiais de energia, a OPEP foi ampliada, com novos membros parceiros, passando a se chamar  OPEO+ (Opep Plus), que atualmente reúne outros dez países aliados dos

GEOPOLÍTICA - Venezuelanos Dizem Sim a Anexação da Região de Essequibo.

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Imagem Brasil de Fato . Por Belarmino Mariano. No domingo (03/12/2923), com 96% dos votos, o povo venezuelano declarou apoio a anexação da região de Essequibo, que estava sob litígio com a Guiana, desde o século XIX.  De acordo com o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), votaram 10.554.320 eleitores, com uma cédula eleitoral que continha  5 diferentes perguntas. Na verdade, o termo correto é recuperação do território, uma vez que é uma área de litígio, em que o governo e povo venezuelano reconhece Essequibo como parte do seu território que foi ocupado pelos ingleses no período colonial. Na noite do próprio dia 03/12, povos indígenas venezuelanos que vivem em Essequibo, já hastearam a bandeira da Venezuela e cantaram o hino do país, certos da vitória no plesbicito. Pois enquanto etnias sempre estiveram mais próximos dos povos que originaram os venezuelanos.  Toda essa região do rio Essequibo faz parte da floresta amazônica até o litoral caribenho, berço de dezenas de povos indí