A Distopia e o Niilismo. Será que Deus está Morto no Novo Mundo do Covid-19?
Por: Belarmino Mariano
Será que na falta de esperanças, basta embarcarmos nas caravelas do Niilismo em direção ao porto da Distopia? Quem? O quê? Onde? e Quando? "Deus está morto", nós o matamos e quem irá limpar todo esse sangue e sujeira? Não tem mais abelhas, pois já estão todas mortas. Não existem mais flores, já estão todas mortas.
Será que na falta de esperanças, basta embarcarmos nas caravelas do Niilismo em direção ao porto da Distopia? Quem? O quê? Onde? e Quando? "Deus está morto", nós o matamos e quem irá limpar todo esse sangue e sujeira? Não tem mais abelhas, pois já estão todas mortas. Não existem mais flores, já estão todas mortas.
Agora todo mundo faz o que quiser, pois esse é um país de criminosos, onde todo mundo pode fazer o que quiser e ninguém se importa, pois são todos egoístas.
"O homem louco - Não ouviram falar daquele homem louco que em plena manhã acendeu uma lanterna e correu ao mercado, e pôs-se a gritar incessantemente: 'Procuro Deus! Procuro Deus!'?" O homem louco se lançou para o meio deles e trespassou-os com seu olhar. ‘Para onde foi Deus’, gritou ele, ‘já lhes direi! Nós o matamos – vocês e eu. Somos todos seus assassinos!
Mas como fizemos isso? Como conseguimos beber inteiramente o mar? Quem nos deu a esponja para apagar o horizonte? Que fizemos nós, ao desatar a terra do seu sol? Para onde se move agora? Para onde nos movemos nós? Para longe de todos os sóis? Não caímos continuamente? Para trás, para os lados, para a frente, em todas as direções? Existem ainda ‘em cima’ e ‘embaixo’? Não vagamos como que através de um nada infinito? Não sentimos na pele o sopro do vácuo? Não se tornou ele mais frio? Não anoitece eternamente? Não temos que acender lanternas de manhã?” (Nietzsche, A Gaia Ciência, §125).
Escolhi esses fragmentos filosóficos propositadamente, depois que vi um dos filhos de Bolsonaro dizer que o Brasil está no fundo do posso (acho que queria dizer do poço) e ainda disse que, para fechar o TSE basta cabo e um soldado.
"O homem louco - Não ouviram falar daquele homem louco que em plena manhã acendeu uma lanterna e correu ao mercado, e pôs-se a gritar incessantemente: 'Procuro Deus! Procuro Deus!'?" O homem louco se lançou para o meio deles e trespassou-os com seu olhar. ‘Para onde foi Deus’, gritou ele, ‘já lhes direi! Nós o matamos – vocês e eu. Somos todos seus assassinos!
Mas como fizemos isso? Como conseguimos beber inteiramente o mar? Quem nos deu a esponja para apagar o horizonte? Que fizemos nós, ao desatar a terra do seu sol? Para onde se move agora? Para onde nos movemos nós? Para longe de todos os sóis? Não caímos continuamente? Para trás, para os lados, para a frente, em todas as direções? Existem ainda ‘em cima’ e ‘embaixo’? Não vagamos como que através de um nada infinito? Não sentimos na pele o sopro do vácuo? Não se tornou ele mais frio? Não anoitece eternamente? Não temos que acender lanternas de manhã?” (Nietzsche, A Gaia Ciência, §125).
Escolhi esses fragmentos filosóficos propositadamente, depois que vi um dos filhos de Bolsonaro dizer que o Brasil está no fundo do posso (acho que queria dizer do poço) e ainda disse que, para fechar o TSE basta cabo e um soldado.
Depois dos desdobramentos do estouro da barragem de dejetos de Brumadinho, depois das queimadas criminosas na Amazônia e Pantanal, seguidas de grilhagem de terras e garimpos ilegais, com assassinatos de camponeses e povos indígenas.
Depois do derramamento criminoso do petróleo bruto nas prais nordestinas e de todas as reformas criminosas contra o povo trabalhador.
Depois do derramamento criminoso do petróleo bruto nas prais nordestinas e de todas as reformas criminosas contra o povo trabalhador.
Depois dos péssimos resultados econômicos, com evasão de bilhões de dólares, elevação nos preços de combustíveis, gás de cozinha, carne e alimentos em geral e com a constante elevação do valor do dólar em relação ao real.
Temos agora a negação bolsonarista da maior pandemia de coronavírus, com centenas de milhares de infectados e milhares de mortes em todos os estados do Brasil.
Temos um desgoverno genocida, que ignora a pandemia e tentam impor uma lógica contrária a ciência, OMS, governadores e prefeitos.
Temos um desgoverno genocida, que ignora a pandemia e tentam impor uma lógica contrária a ciência, OMS, governadores e prefeitos.
Bolsonaro aposta no caos, aposta na distorção da realidade e tenta sobreviver politicamente, atacando a democracia, a imprensa e desvalorizando a vida. tudo em troca de uma lógica econômica que só valoriza o lucro.
Existe uma Farsa dos números do Covid-19 no Brasil. Os elevados, mas aparentemente baixos números de casos do Brasil se chamam subnotificações.
Os elevados, mas aparentemente baixos números de mortos por Covid-19 se chamam atestados de óbitos com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e outras causas morte, com sintomas de Covid-19, mas, por falta de testes, são registrados em outras classes de óbitos. Multiplique os casos de Covid-19 por 10x teremos 2.500 milhões de casos. Junte os óbitos por Covid-19 e os com os sintomas e teremos o triplo de óbitos, ou seja, 46 mil mortes. Nestes termos, o Brasil se cola aos dados do Estados Unidos. A prepotência de Trump e ignorância de Bolsonaro, colocam estes governantes como os principais chefes dessa catástrofe humana.
Até quando, iremos ficar nos enganando? Até Bolsonaro conseguir vencer no cansaço e reabrir tudo?
Agora iremos aceitar calados as ameaças de Trump a OMS?
Bolsonaro, em sua distopia anti-democrática fala em nome de Deus como seu protetor, mas ignora os mais de 17 mil mortos por Covid-19 e, estimula seus seguidores aos aglomerados, de afronta ao Congresso Nacional, de Fechamento do TSE e de uma Ditadura Militar Bolsonarista. Enquanto isso, compra deputados corruptos (do Centrão) para se proteger de uma eventual cassação.
#FicaEmCasa
#ForaBolsonaro
#UsaMáscara
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