A Evolução Política do Mal no Brasil.

Por Belarmino Mariano
De maneira bem resumida, o mal político e a má política no Brasil é uma coisa muito antiga. Contra esta e estes, já se levantaram muitos movimentos e pessoas. Mas eles foram sufocados. Os povos indígenas e seus territórios são assassinos e destruídos há 520 anos. São 520 anos de degradação ambiental. São 520 anos de inanição e pobreza para índios, negros e pobres. O atual Governo intensifica ainda mais todas as desgraças vividas por esse povo chamado de Brasileiro. Seguem 
1) Desde 1500 - Conquista colonial e escravidão de negros e índios. Abolicionistas, conjugados da Bahia e inconfidentes mineiros já eram lutas contra as políticas do mal no Brasil. Mas, os colonizadores, nunca deixarão que a escravidão e a exploração acabem nesse país.
2) De 1815 a 1822 - Reino Unido de Portugal. Em 1808  o Brasil dominado por Portugal, recebeu uma corte de parasitas e escravocratas que se instam em Salvador e depois Rio de Janeiro, fugidos de Napoleão Bonaparte (calcula-se mais de 5 mil parasitas reais). Para se perpetuarem no poder, dividiam os lucros com a Coroa Britânica. O Brasil continuava uma colônia de exploração, com título de realeza. As revoltas já explodiam pelo país, entre elas a A Revolta Pernambucana de 1817 que apesar de massacrado, culminou com a tentativa separatista ou Confederação do Equador de  1824 no Nordeste Brasileiro (Alagoas, Sergipe, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí). Por trás destas revoltas estavam, liberais/republicanos, contra monarquistas conservadores. Revoltas burguesas. Na outra ponta, estavam os negros e índios fugidos da escravidão, provocando motins e construindo quilombos. Nas cidades surgiram movimentos operários de matriz Anarquista, Comunista e sindicalista. Mas, as elites agrárias e escravocratas, com ou sem o apoio imperial, era forte e poderosa, conseguindo massacrar a todos.
3) De 1822 a 1889 - Os filhos do Rei - D. Pedro I e D. Pedro II. Brasil império, escravocrata e saqueador dos territórios indígenas. Ouro, prata, diamantes, café, cacau, algodão (Riquezas de muitos para poucos). Oligarquias rurais, barões e outros males. Outras revoltas explodiram pelo Brasil imperial. Republicanos abolicionistas, balaios, sabinos, cabanos, quilombos. 
Todas estas revoltas foram sufocadas e seus líderes, mortos, enforcados, embaçados, esquartejados, entre outros males políticos.
O autoritarismo banhou esse país de sangue em todos os momentos de sua história. Negros na senzalas, índios e pobres brancos, submiços e humilhados pelas elites dominantes. 
4) Golpes militares e república de bananas. De 1889 aos dias atuais - o século XIX foi marcado por gigantesca exploração e pelo início de consolidação do imperialismo capitalista industrial. Na Divisão Internacional do Trabalho (DIT), o Brasil era um "País Independente",  da boca para fora. Internamente, revoltas e revoluções entre monarquistas, republicanos e liberais. Traições, interesses locais e internacionais se misturavam, quando um grupo de militares da monarquia, resolvem dar um golpe militar e implantar a República no Brasil. Desde esse proclamação, muita coisa mudou nesse país, menos a ordem política, econômica e social. As elites e suas forças militares, continuaram mantendo a ordem e os interesses, tanto das elites, quanto das elites capitalistas estrangeiras.
Os movimentos sociais e populares fora abafados pela República. Mesmo com a libertação oficial dos escravos em 1888, medidas de controle dessa força bruta foram estabelecidas, bem antes que ela se autolibertassem.
 Desde 1850 que as terras livres desse país, se tornaram propriedades privadas de poucos. Ex-escravos, libertos, mas sem terra e sem capital se tornaram presas fáceis e em condições de baixo assalariados.
Não importa a ordem ou os acontecimentos, a República Brasileira, estruturada em um poder judiciário elitista, um poder legislativo e executivo elitista, oligarca, corrupto e mercenária. Esse país, em 520 anos de história, se manteve ajoelhado e dominado.
República Velha, Era Vargas, República Nova Ditadura Militar de 64 e Nova República l.
5) República Miliciana dos Mercenários. Em todas, com raríssimas exceções, estivemos asoelhados a política do mal.
Nesse atual momento, o Brasil é governado por um gângster e seus ministros são são mercenários, prontos para destruir o que ainda resta da nossa dignidade. A tal pátria amada é na verdade uma farsa.

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