08 de março, dia internacional das mulheres.
Talvez muitos achem que esse é mais um dia comercial para as lojas aquecerem o mercado com presentes para mulheres pelo seu lindo dia? Não é por isso que existe esse dia. Esse é um dia de luto e de luta.
Ao final do século XIX, um industrial textil dos USA fechou os portões de sua fábrica de tecido com cadeados, dentro centenas de mulheres, ele ateou fogo, elas morreram queimandas e sufocadas pela fumaça tóxica. Motivo alegado, elas estavam em greve por melhores salários e redução da jornada de trabalho que naquela época ultrapassava as 14 horas de trabalho.
Por isso precisamos encontrar as raízes dessa discriminação e violência contra as mulheres, ao ponto de um homem branco, capitalista e industrial se achar no direito de prender e incendiar mulheres operárias vivas.
Talvez as raízes estejam ao alcance de nossos olhos em livros ditos sagrados, como revela essa imagem, sobre Levíticos (12:1-5).
O homem como um sujeito violento e como homem, fracassa quando violenta ou agride a mulher.
Que sociedade de misoginia é essa? De onde vem esse ódio, perseguição e violência contra às mulheres?
Quais as raízes profundas da violência, assédio e abuso sexual contras as mulheres?
Porque essa reprodução maléfica, que usa as mulheres como tiro ao alvo, violentando e assassinando as mulheres, simplesmente pela sua capacidade de inteligência superior e pela superação aos homens em diferentes setores?
Abusadores, machistas, patriarcados, naz1stas, fasc1stas, extremistas misóginos.
Mulheres queimadas como bruxas, mulheres apedrejadas na bíblia, mulheres mortas a pedradas e a pauladas em constituições do passado. Chega de violência contra as mulheres!
Mulheres Livres!
Por Belarmino Mariano.
(Colectivo de Consciência Masculina Libertária).
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