Bolsonarismo e Odores da Crise
Por Belarmino Mariano. O odor é o cheiro que identificamos através das narinas, pois foram memorizados ao longo da nossa existência. O cheiro das flores, como o jasmim, as rosas, orquídeas. O cheiro do capim santo, capim de cheiro e das folhas caídas do eucalipto, são odores agradáveis que estão em nossa memória. Também existem odores desagradáveis, como a putrefação de animais mortos, dejetos humanos secos em alguma beira de estrada ou o mofo produzido pela umidade e sujeira em ambientes fechados. Hoje a tardinha, depois de um cochilo em minha rede, acordei com um cheiro de lenha queimando, depois senti um cheiro de carne de porco no ar. Pensei, os odores da crise já podem ser percebidos ao longe. Enquanto isso, lembrei da famílicia presidencial em Dubai, tirando onda de Monarca, enquanto a República afunda em odores de ovo, mortadela e frango. Seus náufragos tentam se agarrar em carcaças bovinas, fazendo fumaça para produzir odores de pelanca e banha. A famílicia presidencial pousand