Imagem das redes sociais. Por Belarmino Mariano. Quem lembra de manifestações antidemocráticas com faixas pedindo a volta da ditadura militar, fechamento do STF, fechamento do Congresso, com grupos nazistas e fascistas (bolsonaristas) na linha de frente desses ataques? Quem lembra de Jair Bolsonaro ameaçando metralhar a petralhada em ato político no Acre, dizendo que deveria matar uns 30 mil, coisa que o regime militar não fez? Quem lembra Sara Winter com armas em punho ameaçando os ministros do Supremo Tribunal Federal e na linha de frente de um grupo neonazista intitulado "os 300"? Quem lembra de Bolsonaro dizendo que queria todos os "cidadãos de bem armados, que queria uma explosão de armas no Brasil? Quem lembra dos povos indígenas e jornalistas sendo assassinados em meio ao garimpo ilegal, queimadas e extração ilegal de madeira de reservas naturais? Quem lembra de fakada sem sangue que comoveu todo o Brasil, com um profunda campanha difamatória contra o PSOL,

Por Vladimir Safatle. Essa é uma das mais belas passagens de Jacques Lacan. Trata-se do momento em que ele *descobriu haver algo pior que a morte. Pior que a morte havia a morte da morte, havia o ato de matar a morte, ou seja, impedir que a morte pudesse ocorrer, com seu luto*, com seu acolhimento simbólico, com seu dolo, com seu dever de memória. Nesse caso, era como se sujeitos fossem *mortos pela segunda vez*. Não só a morte física mas uma ainda pior, ainda mais brutal: a *morte simbólica*. O Brasil viu então o horror de um *governo que lutava contra a vacinação de seu próprio povo*, que *zombava de suas mortes*, que *sabotava as tentativas da sociedade de se autodefender*, que escondia números, que *“desaparecia” corpos* enquanto fazia de tudo para preservar os rendimentos da elite rentista, do sistema financeiro, dos empresários da corte. Um governo que matava a morte. O resultado foi inapelável: mesmo levando em conta apenas os números incertos que conseguimos levanta

Redes sociais*. Por Belarmino Mariano. As bandeiras de Israel e dos Estados Unidos em atos bolsonaristas? Apropriação ou submissão aos países governados por extrema direita ou imperialista, seguido por algum tipo de sionismo cristão, pós nazista? É uma combinação minimamente estranha e constrangedora, pois tanto o presidente, quanto os filhos e seus apoiadores mais próximos, sempre estão portando uma bandeira brasileira, americana e de Israel, além de outros símbolos nacionais. Claro que a bandeira do Estado de Israel é algo posterior a segunda Guerra Mundial, mas para a Extrema Direita dos EUA que conseguiu criar o Estado de Israel e manipular quase todos os seus governos até os dias atuais, usar esse símbolo do judaísmo moderno e as escrituras do velho testamento por pastores neopentecostais, casando com a teologia da prosperidade que justifica a riqueza como uma orientação de Deus é fácil para atrair desalentados e falidos ao suposto projeto de Deus. Sempre afundando ainda mais as p

Imagem das redes sociais. Por Belarmino Mariano Neto Esse curto artigo se utiliza do método de análise comparativa, a partir de dados estatísticos, com base em três países, China, Brasil e Estados Unidos. Queremos compreender como estes países trataram a pandemia do Covid-19 em relação as suas populações relativas. Informamos que foram inclusos os dados de Taiwan, território chinês, que tratou a covid-19 aos moldes dos países ocidentais e não seguiu os mesmos protocolos adotados pela China Continental. População dos Estados Unidos - 330 milhões de pessoas Covid-19 - 97,7 milhões de casos e 1,1 milhão de mortes. População da China Continental - 1.412.000.000 (1 bi 412 milhões de pessoas). Covid-19 - 1,1 milhões de casos e 5.226 mil morte. *Se incluirmos Taiwan, com 23 milhões de chineses, esse número cresce um pouco. Covid-19 -7,14 milhões de casos e 11.843 mortes. mesmo assim, os dados totais da China continental e insular chegam a 8,2 milhões de casos e aproximadamente 17.069 mil mo

Imagem de quadro decorativo - Magazine Luiza*. Por Belarmino Mariano. Nos anos de 1992, Caetano Veloso,  nos alertava que  "alguma coisa estava fora da ordem, fora da nova ordem mundial".  Seria mais uma teoria da conspiração em meio a tantas? Essa semana vídeos antigos deram conta que Bolsonaro estava em uma loja maçônica em Brasília, chocando evangélicos e demais pessoas com pouca informação sobre o assunto.  Gostaria de alertar sobre a ideia em que, a reflexão aqui feita, não é de ataque as maçonarias, pois essa instituição possuí autonomia e independência em suas diferentes lojas, além do que, a associação de membros do governo e do próprio presidente a essa ou aquela ordem maçônica, é um direito constitucional em um Estado laico como o Brasil. Aqui estamos analisando apenas o conceito de uso da fé das pessoas, pelo presidente e parte de seus aliados para proveito político. Tendo ficado uma dubialidade paradoxal entre cristãos, pastores e a moral cristã versus o envolvime

Por Belarmino Mariano. Como podemos desmentir uma mentira se as pessoas estão preferindo acreditar nas mentiras, inclusive fazendo argumentos os mais variados para justificar que aquela mentira é verdade. Hoje recebi um vídeo com áudio e imagens chocantes, seguido com um áudio de um suposto pastor evangélico afirmando categoricamente que não gosta de misturar política com religião, mas havia recebido uma mensagem de Deus que afirmava que Lula era filho de Satã. Aí eu me pergunto, quantas pessoas religiosas ou não já receberam essa mesma mensagem, que é disparada em massa através das redes sociais. Acredito que você também já tenha recebido algo parecido. O mais grave dessa mentira é o anonimato dos autores. O suposto pastor não revela seu nome e nem de qual igreja ou congregação ou lugar da igreja. Sua voz parece muito mais de um ator representando uma espécie de pastor parapsicólogo que consegue conversar diretamente com Deus. O vídeo é simples e muito bem montado. O cenário é um quar