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A mostrar mensagens de março, 2020

#DitaduraNuncaMais: Minha Homenagem à Zélia Stein (In Memoriam)

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Por: Joana Belarmino. Esse dia pede luz, memória , resgate de coisas que não podem ficar no esquecimento. Republico minha coluna de A União, publicada em maio de 2013, entre lágrimas, atualizo os tempos do verbo, refaço as linhas de força de um caminho sem volta. A Paraíba também recuperou, para expor ao Brasil e ao mundo, através da Comissão da Verdade, as páginas da história dos anos de chumbo. Levantou nomes, cotidianos desfeitos ou obscurecidos, torturas. Inventariou, através de papéis amarelecidos ou vozes trementes, memórias terríveis perpetradas com ou sem o carimbo da lei, aniquilando ideais, sonhos, projetos de futuro. O trabalho foi árduo, mas contou com experiências do quilate da historiadora e professora Lúcia Guerra, com o vigor e a perícia investigativa do jornalista e sindicalista Rafael Freire, além de tantos outros nomes significativos que compõem a nossa Comissão da Verdade local. Cada pedaço do nosso rincão paraibano tem linhas e linhas da sua história pa

Ditadura nunca mais

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Por Belarmino Mariano. Eu tenho 56 anos de idade, nasci em janeiro de 1964. Com três meses de vida fiquei sabendo que no dia 31 de março havia sido implantada uma DITADURA no Brasil.  Há exatos 56 anos, os brasileiros tiveram seus direitos políticos e democráticos confiscados por um grupo de militares, com apóio das elites e cobertura da grande imprensa que aprovou o novo e sangrento regime. Lideranças políticas e sociais de esquerda foram perseguidas, presas, torturadas e mortas.  Nos porões da Ditadura, mulheres, homens e até crianças eram violentados e abusados até a morte. Segundo os executores do Golpe Militar de 1964, seria apenas um governo provisório, temporário e que em breve, o Estado Democrático de Direito seria restituído. Mas, na prática, o Regime Militar durou 21 anos (1964/1985), esse foi um longo, triste e obscuro período da nossa história. Depois de 55 anos da ditadura, com a memória fraca, pouco conhecimento histórico e movidos por fake news, uma significa

NUDEZ

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*(O TEXTO MAIS PERFEITO QUE LI NESTE MOMENTO)* Nudez Por Wilson Ramos Filho (Xixo)* Desde ontem o capitalismo brasileiro ficou nu. Em muitas cidades houve carreatas repetindo a homicida exortação de que o Brasil não pode parar. Os burgueses, protegidos dentro dos carrões, exigem que seus empregados voltem a trabalhar para gerar riqueza. Bingo! Epifania! Revelação! O que gera riqueza não é o capital. É o trabalho! A burguesia enfim percebeu que o capital imobilizado em máquinas, equipamentos, estoques e sistemas de computador não gera riqueza. Sem o trabalho dos empregados o capital é inútil. Tanto quanto os capitalistas, essa classe parasitária que - sem nada produzir - vive da exploração dos trabalhadores. Só há riqueza porque houve exploração do trabalho de alguém. O que gera o acúmulo de capital é a parcela não paga sobre o trabalho humano. Essa parte não remunerada do trabalho dos empregados (mais-valia) é acumulada pelos empregadores sob a forma de capital. Os

CARREATA: Cuidado com Presidente, Empresários, Jumentos e outros Animais na Contramão.

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Por Belarmino Mariano Os empresários que bancaram a campanha de Bolsonaro, fizeram arminhas, agora querem lhe matar. Estão querendo o fim da quarentena, isolamento ou confinamento, pois precisam abrir seus comércios e empresas.  O pior dessas ações não são os ricos empresários e seus carrões  em carreatas, mas o verme que estimulou tudo isso.  Hoje é sábado, como diria Vinícius de Morais, dia em que os carros se enchem de homens vazios, pois estão programadas carreatas em várias capitais do Brasil. Ninguém assina os convites online, mas, pelas declarações do presidente da República, fica fácil adivinhar. Ou seja, os empresários e seu presidente, estão indo na contramão da ciência e de organizações de todo o mundo, cometem crime contra a humanidade. Carreata é moleza, quero vê é passeata, aos gritos de: Mito! Mito! Mito! Depois, faça uma visitinha ao vovô e a vovó. Abraça forte, beija, faz carinho. isso é só uma "gripezinha" de nada.  Depois, passa

O Coronavirus pede Sepultamento Sem Cerimônias

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Por Belarmino Mariano A voz do silêncio e a solidão do Papa Francisco foram quebradas pelo som dos sinos e pela sua mensagem de fé e esperança.  Os mortos já são milhares, em especial, as avós e os avôs, os pais e mães e, até os profissionais da saúde, que não poderiam morrer.  O pior em tudo isso é sabermos que não existem funerais com cerimônia e presença dos amigos e familiares. A orientação é que os enterros ocorram sem cerimônias, o que torna um funeral sem sentido. Você sabe o que é saber que não poderá está presente ao sepultamento dos seus pais? As vidas perdidas significam muito para os que as perderam, mas quando essas vidas se multiplicam aos milhares e chegam por todos os lados e lugares, o luto se torna coletivo. É no mundo inteiro, a luta é constante e diária, os profissionais da saúde também estão virando alvo da pandemia de Covid-19. O pior em tudo isso é ouvir autoridades públicas querendo obrigar as pessoas ao trabalho, ignorando essa crise mundial. Saibam

O Brasil e o anticapitão.

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Por Alexandre Moça* É também na literatura que podemos buscar um certo alento para estes dias tão pesados, tornando o nosso ócio, para alguns compulsório em função do iminente risco, em algo um pouco mais criativo e producente. Da literatura, nos chegam os   paradigmas necessários com os quais conseguimos aviar algumas teses e antíteses sobre a realidade caótica que nos cerca. Quem leu O capitão de longo curso (Os Velhos Marinheiros) de Jorge Amado, entenderá onde quero chegar e sai na frente pelo fato de já conhecer o personagem Vasco Moscoso de Aragão, herói farsante e divertido, posto à prova e quase desmoralizado antes de, por arte do destino, retornar ao seu posto sob os aplausos e receber as devidas honrarias. Quem vem acompanhado o noticiário e viu o pronunciamento do presidente da república feito ontem, saberá igualmente sobre o anticapitão Jair Messias, que de coincidente com Vasco Moscoso, guarda apenas o fato de também ser um farsante.  O anticapitão Jair Messias

"Economia é igual a Trabalho*"

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Por Belarmino Mariano Agora em casa, na maior paralisação da história do Brasil e do mundo, provocada por uma pandemia de coronavirus. Já foi descoberto que o melhor caminho é fazer o isolamento social voluntário das pessoas, pois a quarentena é a melhor maneira de se evitar a propagação do vírus. Mas, isso obriga os trabalhadores a ficaram em casa, consequentemente, a economia fica parcialmente sem funcionar e sem trabalho não existe economia. Enquanto isso, grandes empresas, bolsas de valores e o mercado neoliberal em pavorosa precionam o governo pela volta ao trabalho. Quando o governo é fraco, sede as pressões do mercado e joga contra os reais interesses da nação. A melhor lição que tiramos disso tudo é que, nós trabalhadores somos essenciais ao funcionamento da economia, também ao consumo do que nós trabalhadores produzimos. Qual é o grande medo dos capitalistas? Que todos nós trabalhadores tomemos consciência da nossa importância para a reprodução do capital. Ou seja,

O Caos econômico do Governo Bolsonaro é anterior a Pandemia do Coronavirus

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Por Belarmino Mariano Um governo desastroso há um ano e três meses, agora quer botar moral? Quer nos colocar contra a OMS? Quer nos jogar uns contra os outros? Quer nos jogar no olho dessa pandemia do Covid-19? Não esqueçam que o país já vivia uma profunda crise socioeconômica há pelo menos cinco anos.  Desde o momento em que Aécio Neves perdeu as eleições para Dilma, que a direita, a grande mídia, os grandes empresários e os grupos neoliberais passaram a sabotar o governo, passaram a estimular o caos e alimentar essa crise econômica.  Temer e seus aliados, juntamente com Cunha, Renan Calheiros, Caiado, Serra, Bolsonaros, Maia, Moro, entre tantos outros deputados e senadores, além de membros do judiciário, montaram as pedaladas fiscais como crime grave e cassaram o mandato da presidenta Dilma. Lembrem-se que nesse período também ocorreram as epidemias de Deng, H1N1, Cicungunha, Zicavírus e os milhares de casos de microcefalia. Milhões foram as ruas contra 0,20

Coronavirus: Os descartáveis

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Por: Lúcio Flávio Vasconcelos* Não sou médico. Não sou enfermeiro. Não sou farmacêutico. Não sou biólogo. Por isso não opino sobre saúde pública. Deixo para os profissionais da área. Diante da pandemia que assola o mundo, sigo as orientações médicas. Lavo as mãos com frequência, permaneço em casa e evito o convívio social. Mas posso e devo opinar sobre política e história, duas paixões que estudo, reflito e ensino há quatro décadas. O pronunciamento de Jair Bolsonaro me fez recordar a teoria da eugenia. Aquela que afirma que só os mais fortes, os mais aptos, devem sobreviver. A mesma pseudo ciência que norteou o nazismo entre 1933 e 1945. A lógica do presidente reforça a tese da eugenia. Se as pessoas começarem a sair de suas casas, se as crianças retornarem às escolas e os estudantes às universidades, o vírus circulará livremente, eliminando os idosos, já debilitados pela idade e doenças crônicas. Adolf Hitler começou eliminando os doentes mentais e deficientes físicos. Só

Coronavirus e Neoliberalismo

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Ironia do destino esse vírus:  - Mostrou que a ciência é uma das mais importantes áreas de investimento de um país. - Mostrou que as universidades públicas (antro de maconheiro e vagabundo - segundo os boçais) - são as principais fontes de pesquisas para busca da vacina do tratamento. - Mostrou que o SUS será fundamental ao longo de todo esse período, ainda que precise de muito mais investimentos do que recebe. - Mostrou que a Mão invisível do Mercado fica perdidinha e precisa da mão auxiliadora do Estado. - Mostrou que na quarentena, a galera vai assistir novelas, filmes, séries, ler livros, se distrair com a CULTURA - que tanto ofenderam. - Mostrou que é importante ter fé! Mas que igreja nenhuma vai oferecer cura para o vírus. - Mostrou que é um exército de funcionários públicos que dará suporte e cuidará da prevenção dos enfermos. Está na hora de rever alguns discursos e posições! (Autor Desconhecido).

O Coronavirus e geopolítica das armas biológicas.

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Belarmino Mariano O vírus pode ser uma arma dentro do mundo globalizado e os indícios apontam para tanto. Um vírus que não mata muita gente, mas se espalha como um cometa. Esse fato de matar principalmente idosos e de provocar pânico e caos em todos os países parece que cumpre o seu papel. Como podemos notar, o CV-19 atingiu de cheio, o mercado asiático e toda a zona do Euro, tendo como porta de entrada a Itália. Além dos conflitos americanos com o Irã, todas as tentativas de guerra comercial americana contra a China falharam. Os distúrbios em Hong Kong, orquestrados por Trump, falharam.  A China liderando os mercados e as novas tecnologias 5G, ameaça diretamente a soberania tecnológica americana e abocanha dez ou 15 anos de vantagens econômicas da economia global. Isso representa o desastre do governo Trump e a perda de mercados de capitais, seguidas pela perda de controle político interno, o que exige saídas drásticas e imprevisíveis. A origem desconhecida do Coronavirus

Caos Metodológico: O desgoverno Bolsonaro

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BELARMINO MARIANO O desgoverno Bolsonaro não consegue administrar o país rumo ao neoliberalismo que defende, pois esses teses foram superadas no início do século XX.  Não consegue, pois o mundo globalizado investe todas as suas fichas econômicas em novas tecnologias e em mercado de ações. O próprio capitalismo americano vêm tentando se reencontrar para acompanhar os chineses, pois estes já dominam as tecnologias 5G.  O mundo também busca práticas econômicas mais sustentáveis e a mentalidade degradadora de Guedes, Olavo e Bolsonaro ainda beira a década de 1970, incluindo-se aí uma visão militarista. Esse desgoverno se impõe pelo campo da violência, do terror e do medo. Por tanto, revela o pior do seu método, as experiências conservadoras, milicianas e militares.  Só existe um probleminha, o mundo tecnológico de 2020 revela tudo, quase que instantaneamente. Mirem-se no exemplo do Chile. Mas aqui, vejam que o próprio governo tenta criar o caos, para em desculpas contelo. Aos m

As botas dos militares já pisam os porões das redes sociais.

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Por Belarmino Mariano As declarações como as do General Heleno, sobre a ideia de mobilizar a população contra o Supremo e contra o Congresso Nacional já seriam motivos suficientes para a perda do cargo. Como vazaram de sistema de som da presidência da República, fica clara a anuência do governo. As supostas mensagens do próprio presidente, com o mesmo teor, demonstra que existe uma nítida ameaça autoritária as instituições democráticas do país. A pergunta é: se nós porões das redes sociais já existem passos largos para um auto golpe e formação de um governo ditatorial, o que impede os poderes de barrar esse governo?