Geopolítica e entreguismo na visita de Bolsonaro ao Trump
Por Belarmino Mariano
Bolsonaro foi ao Estados Unidos para dar a bença ao Trump e lhe oferecer as nossas riquezas. Já chegou dizendo que todas as portas do Brasil estão totalmente aberta aos americanos e que eles nem precisam apresentar passaporte para entrar nas terras brasileiras.
O Presidente foi tratar principalmente sobre acordo que permite a Base Aeroespacial e militar de Alcântara para uso dos americanos. Com esse ato, o Brasil diminui sua soberania nacional e permite aos EUA, explorar seus programas espaciais nesta base, pois é a melhor localização geoespacial para o lançamento de objetos para o espaço. Ou seja, um potencial geopolítico estratégico para do Brasil, que passa a ser entregue de mão beijada para a maior potência militar do mundo.
O Presidente foi tratar principalmente sobre acordo que permite a Base Aeroespacial e militar de Alcântara para uso dos americanos. Com esse ato, o Brasil diminui sua soberania nacional e permite aos EUA, explorar seus programas espaciais nesta base, pois é a melhor localização geoespacial para o lançamento de objetos para o espaço. Ou seja, um potencial geopolítico estratégico para do Brasil, que passa a ser entregue de mão beijada para a maior potência militar do mundo.
Além da gigantesca economia que os americanos farão com a base de Alcântara, pois na região próxima ao Equador e voltada para o Oceano Atlântico, vai facilitar todas as operações espaciais americanas com menores riscos, maior economia de combustível e maior sucesso nos lançamentos, diferente do Cabo Canaveral na Flórida que fica a mais de 28 graus de latitude ao norte da linha imaginária do Equador, enquanto a base de Alcântara fica a apenas 2,2 graus de latitude ao sul da linha do Equador.
A grande questão sobre negociar a Base de Alcântara com os americanos, sem a anuência ou um profundo debate dentro do Congresso Nacional, fere profundamente os princípios da soberania nacional. Como se trata de uma base militar e aeroespacial e que está atrelada aos programas espaciais brasileiros, a partir do momento em que os americanos passarem a ter o controle dessa base, o próprio espaço aéreo brasileiro poderá ficar vulnerável. Essa base militar, será até mais importante que a própria embaixada americana em brasília, pois deverão entrar nesta base, segredos tecnológicos, equipamentos militares e de espionagem que podem prejudicar a própria segurança nacional do Brasil, uma vez que os americanos não irão querer revelar seus segredos militares e espaciais ao Estado brasileiro.
O outro tema geopolítico que será tratado pelo presidente com o Trump é o potencial conflito militar contra a Venezuela, com o possível e direto envolvimento das forças armadas brasileiras. O mais grave nessa questão foi ver apenas o General Augusto Heleno, na comitiva presidencial, pois se trata de um militar da reserva, mesmo sendo Ministro da Segurança Institucional, sem querer diminuir sua importância militar, pois o próprio presidente foi um Tenente do Exército e por indisciplina, entrou para a reserva com a patente de Capitão.
Se o presidente pretende envolver o Brasil em um futuro conflito com o país vizinho e ao lado dos Estados Unidos e bom que o alto comando do Exército, Marinha e Aeronáutica faça parte dessas negociações secretas, pois acordos bilaterais quando não são acordados por todas as forças de um dos países, trarão consequências imprevisíveis para todos os envolvidos.
Basta dizer que o próprio vice presidente do Brasil, já deu declarações de que o Brasil não deve se envolver em conflito armado com os venezuelanos e só veria essa possibilidade, caso o Brasil fosse atacado por tropas de Nicolás Maduro. Mas basta uma leitura detalhada sobre a entrada do Brasil na II Guerra Mundial, depois que navios mercantes brasileiros foram afundados por supostos submarinos alemães e italianos (fato que nunca foram totalmente comprovados). um suposto ataque de venezuelanos ao Brasil poderia justificar o envolvimento de tropas brasileiras em um conflito militar que interessa exclusivamente aos Estados Unidos?
O mais grave nesse encontro é o presidente do Brasil, abrir as portas do país para os americanos, isso abre o precedente para que em futuro próximo e em outras conjunturas geopolíticas adversas, os americanos entrem no Brasil com fins militares e estratégicos. Nesse caso, o Brasil poderá se tornar vulnerável aos interesses e estratégias americanas, para além da liberdade de ir e vir, sem ser incomodado pelas autoridades brasileiras. como ficaria o espaço aéreo brasileiro, como ficaria a gigantesca fronteira marítima do atlântico e a já garantida base militar de Alcântara sobre o controle americano?
A grande questão sobre negociar a Base de Alcântara com os americanos, sem a anuência ou um profundo debate dentro do Congresso Nacional, fere profundamente os princípios da soberania nacional. Como se trata de uma base militar e aeroespacial e que está atrelada aos programas espaciais brasileiros, a partir do momento em que os americanos passarem a ter o controle dessa base, o próprio espaço aéreo brasileiro poderá ficar vulnerável. Essa base militar, será até mais importante que a própria embaixada americana em brasília, pois deverão entrar nesta base, segredos tecnológicos, equipamentos militares e de espionagem que podem prejudicar a própria segurança nacional do Brasil, uma vez que os americanos não irão querer revelar seus segredos militares e espaciais ao Estado brasileiro.
O outro tema geopolítico que será tratado pelo presidente com o Trump é o potencial conflito militar contra a Venezuela, com o possível e direto envolvimento das forças armadas brasileiras. O mais grave nessa questão foi ver apenas o General Augusto Heleno, na comitiva presidencial, pois se trata de um militar da reserva, mesmo sendo Ministro da Segurança Institucional, sem querer diminuir sua importância militar, pois o próprio presidente foi um Tenente do Exército e por indisciplina, entrou para a reserva com a patente de Capitão.
Se o presidente pretende envolver o Brasil em um futuro conflito com o país vizinho e ao lado dos Estados Unidos e bom que o alto comando do Exército, Marinha e Aeronáutica faça parte dessas negociações secretas, pois acordos bilaterais quando não são acordados por todas as forças de um dos países, trarão consequências imprevisíveis para todos os envolvidos.
Basta dizer que o próprio vice presidente do Brasil, já deu declarações de que o Brasil não deve se envolver em conflito armado com os venezuelanos e só veria essa possibilidade, caso o Brasil fosse atacado por tropas de Nicolás Maduro. Mas basta uma leitura detalhada sobre a entrada do Brasil na II Guerra Mundial, depois que navios mercantes brasileiros foram afundados por supostos submarinos alemães e italianos (fato que nunca foram totalmente comprovados). um suposto ataque de venezuelanos ao Brasil poderia justificar o envolvimento de tropas brasileiras em um conflito militar que interessa exclusivamente aos Estados Unidos?
O mais grave nesse encontro é o presidente do Brasil, abrir as portas do país para os americanos, isso abre o precedente para que em futuro próximo e em outras conjunturas geopolíticas adversas, os americanos entrem no Brasil com fins militares e estratégicos. Nesse caso, o Brasil poderá se tornar vulnerável aos interesses e estratégias americanas, para além da liberdade de ir e vir, sem ser incomodado pelas autoridades brasileiras. como ficaria o espaço aéreo brasileiro, como ficaria a gigantesca fronteira marítima do atlântico e a já garantida base militar de Alcântara sobre o controle americano?
Nesse caso, os direitos para ir e vir se tornam (DES)IGUAIS. Os americanos são iguais aos brasileiros em acesso ao Brasil, já os brasileiros precisam apresentar vários documentos e intenções para entrar no país amigo. Pela primeira vez na história desse país, um presidente assina acordos para beneficiar estrangeiros em detrimento dos próprios brasileiros.
O presidente Bolsonaro assina a incompetência em reconhecer que o Brasil é para os americanos, assim como a América do Norte não é para os brasileiros. Isso também vale para outros países, afirmou Bolsonaro nos Estados Unidos. Ele acha que veio para desconstruir, mas nesses termos, ele esta destruindo relações de equidade entre o Brasil e outros países para relações desfavoráveis aos brasileiros.
Muitos podem pensar que isso seja irrelevante e até positivo, pois o Brasil poderá receber mais turistas e/ou viajantes de outros continentes, mas em mundo globalizado, marcado por piratas digitais, contrabandistas, serial killer, terroristas, estelionatários, falsários, traficantes, pedófilos, aliciadores de menores e de mulheres, traficantes de órgãos e de humanos, entre outros criminosos, que a partir de agora, poderão entrar no Brasil sem muitos incômodos.
Agora o presidente abriu as portas do Brasil, para estrangeiros entrarem a hora quiserem, enquanto nós continuaremos tendo as mesma barreiras que tínhamos antes. Trazendo essa situação para a nossa realidade prática, seria o mesmo que abrir as portas da minha casa para qualquer um, mas não ter as portas dos outros abertas para mim. Essa decisão do presidente afeta profundamente a soberania nacional, estabelece uma relação desfavorável os brasileiros e legaliza potenciais ilegalidades dentro do nosso território que estará sujeito a receber todo tipo de gente.
Muitos podem pensar que isso seja irrelevante e até positivo, pois o Brasil poderá receber mais turistas e/ou viajantes de outros continentes, mas em mundo globalizado, marcado por piratas digitais, contrabandistas, serial killer, terroristas, estelionatários, falsários, traficantes, pedófilos, aliciadores de menores e de mulheres, traficantes de órgãos e de humanos, entre outros criminosos, que a partir de agora, poderão entrar no Brasil sem muitos incômodos.
Agora o presidente abriu as portas do Brasil, para estrangeiros entrarem a hora quiserem, enquanto nós continuaremos tendo as mesma barreiras que tínhamos antes. Trazendo essa situação para a nossa realidade prática, seria o mesmo que abrir as portas da minha casa para qualquer um, mas não ter as portas dos outros abertas para mim. Essa decisão do presidente afeta profundamente a soberania nacional, estabelece uma relação desfavorável os brasileiros e legaliza potenciais ilegalidades dentro do nosso território que estará sujeito a receber todo tipo de gente.
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