Invasão de domicilio espiritual deveria ser crime.
Respeito demais a religiosidade alheia. Mas não venha invadir o meu domingo pra me convencer de nada. Depois de ler a Bíblia, o Alcorão e o Bagavah Gita.Depois de ir em terreiro de umbanda e candomble. Depois de beber Ayauasca e Jurema, me tornei um ateu ecumênico e irreversível.
Abandonei o budismo quando uma amiga me disse que estava fazendo o daimoko para comprar um carro. "Pra comprar um carro, junte dinheiro", eu disse. Foi a última tentativa de me amansar religiosamente.
Nesta linda manhã de domingo recebi o telefonema de uma mocinha - a juventude transbordava na voz -, perguntando se eu achava que Deus se preocupava conosco. Respondi na lata: não, pois se ele se preocupasse Bolsonaro não seria presidente.
Invasão de domicilio espiritual deveria ser crime.
Que cada um siga o seu caminho e seja fruto das suas escolhas. Nunca queira convencer ninguém de nada. A vida é infalível nisso. Cada um é uma história única e, no caso de Flordelis, uma história mal contada.
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