O adoecimento dos norteamericanos se instalou no Brasil.
Por Belarmino Mariano e
Klicia Freitas Albuquerque
Noticias de atentados extremistas que ocorriam com frequência nos Estados Unidos da América do Norte, estão acontecendo cada vez mais no Brasil. Os extremistas de direita que sonhavam em sair das trevas, com o clã Bolsonaro conseguiram e mesmo com a sua derrota eleitoral, estão soltos, bloqueando rodovias, interditando portões de quartéis, depredando o patrimônio público e causando pânico em escolas, com ataques de fanáticos extremistas.
Esses ataques demonstram esse claro adoecimento mental que se transforma em crime hediondo. Já são dezenas de ataques e assassinatos coletivos em que as crianças das escolas se transformam em reféns e vítimas. Quando vasculhamos as redes sociais desses extremistas, todos tem uma coisa em comum, apologia a Bolsonaro e aos ideais extremistas. Esse é o resultado da instalação de ideias fascistas que ao longo das últimas décadas e com o adivento das redes sociais, foram se fortalecendo e conseguiram eleger esse monstro fascista.
De acordo com Reinaldo Azevedo, através das suas redes sociais informou que: "no Brasil, dos 22 ataques a escolas, ocorridos nos últimos 21 anos, 12 desses ataques foram de 2019 para cá. O que era esporádico, virou corriqueiro após o incentivo às armas e o discurso de ódio como forma de disputa política".
Você "cidadão de bem", que ainda continua achando que ao votar em Bolsonaro, apenas exerceu a sua cidadania, comece a refletir sobre a possibilidade de ser parcialmente responsável por esses crimes doentios e desumanos.
A besta fera anda solta e não tem nada haver com religião no sentido amplo do termo, apesar de sabermos que o fundamentalismo evangélico propagado por pastores fascistas e autoridades políticas supostamente bem intencionadas, fazendo apologia ao uso de armas, geram essa epidemia da violência e do ódio, vestidos como se fossem patriotas.
Copiei essa imagem da Residência de esquerda, para rebaixar esse crápula a condição de instrutor, função técnica de saber manusear algo, além de promover campanhas com dinheiro público, para liberação de armas, escolas de tiro e estímulo a violência.
Por trás de toda essa propaganda belicista do ex-presidente, existe um programa muito bem montado para ideologicamente, convencer a classe média de quê eles precisam de uma arma para se defenderem da violência social.
Até chegarem aos possíveis desajustados, capazes de praticarem ataques contra escolas, houve muita lavagem cerebral e pressão psicológica em grupos de internet, com ideologias extremistas de direita, fascismo e neonazismo.
Os jogos eletrônicos preparados para ensinar virtualmente a matar, completam o trabalho e em pouco tempo, sair da frente das telas, com uma arma em casa, as missões ficam fáceis.
Então, esse ex-presidente e seus discursos de ódio, violência, atrelados as suas imagens estimulando o acesso a armas de fogo o transformou no garoto propaganda das grandes empresas fabricantes de armas, cada vez mais cedentas pelos mercados consumidores.
O Brasil, inocente e de cidadãos de bem, patriotas, cristãos e conservadores, caíram como patinhos, na mira desse grande negócio, chamado de armadilha de combater a violência com as próprias mãos e pelas armas.
Por Belarmino Mariano.
A escritora Klicia Freitas Albuquerque, da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, resumiu em detalhes toda essa saga.Aqui reproduzo suas ideias na íntegra:
"Um imenso hospital psiquiátrico a céu aberto, como nunca se viu, milhares de pessoas em delírio, dizem coisas sem sentido, desconexas e mentirosas.
Elas saíram de um mundo que não se sabia existir e esperam por um salvador, um líder, ou qualquer coisa que lhes conforte e acalme a alma perturbada.
Há uma curiosa identificação entre estes seres de todos os lugares.
Eles têm dificuldades imensas em aceitar os outros como são (juízes, libertários, mestres, cientistas, especialistas, progressistas, filósofos, jornalistas, entre outros).
Gritam por liberdade, divindade, família, propriedade e patriotismo reverberando o próprio grito, sem saber direito o que significam.
Ao dispensar a ciência e a filosofia e acreditar cegamente em alguma religião só sabem valorizar coisas unilaterais e práticas em suas vidas egoísticas.
Dado o grau de comprometimento e a distorção de suas visões de mundo transformaram-se em fundamentalistas.
Como não conseguem ver a si mesmos, transformaram-se naquilo que criticam e atribuem aos seus adversários.
Não temos ideia de que seja possível um esclarecimento em massa.
Por isso as pessoas de bom senso passaram a ter medo do futuro, porque eles são muitos e estão entre nós.
Um retrato do nosso Brasil."
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