POR QUE APÓIO O MST?
Vivemos em um país com 33 milhões de pessoas que passam fome, enquanto temos o maior esquema de agronegócio do mundo. Isso é um paradoxo que só acontece no capitalismo. O maior produtor de alimentos do planeta tem 33 milhões de pessoas passando fome.
O agronegócio produz para o lucro e a exportação, são comodities vendidas em dólares, dentro do sistema de agroindustria que gera desemprego e fome, enquanto uma pequena minoria de grandes empresários ficam cada vez mais ricos.
O agronegócio gira em torno de monoculturas que provoca grandes impactos ambientais e utiliza grandes quantidades de agrotóxicos nas produções, contaminando o solo a água e as populações.
Para piorar, grande parte dos produtos agrícolas do agronegócio é para alimentação de animais criados em confinamentos, como gado, porcos e aves.
Já o MST luta por Reforma Agrária para assentar famílias camponesas de volta a terra.
Luta pela agroecologia, com agroecossistemas sem agrotóxicos e pelo equilíbrio ambiental.
O MST luta por uma educação no campo, inclusiva e familiar, capaz de formar crianças e jovens para uma cidadania plena.
O MST organiza, associações e cooperativas de produtores, evitando atravessadores e fortalecendo a economia solidária e/ou coletiva.
Os milhares de assentamentos já instalados produzem alimentos saudáveis e com o uso de mão-de-obra famíliar, gerando emprego e renda no campo, evitando o desemprego e a sub moradia nas cidades.
Os alimentos da agricultura familiar, produzida pelos assentados, abastece suas próprias famílias e o excedente é vendido na própria região, gerando uma economia local menos dependente de grandes fluxos rodoviários de cargas, economizando combustível fóssil e ajudando ao meio ambiente.
Em todos os municípios onde existem assentamentos, melhoraram as feiras livres, com maior diversidade de alimentos e preços mais justos, típicos das economias solidarias.
Os assentamentos também produzem alimentos que são usados na merenda escolar, proporcionando alimentos mais frescos e saudáveis para a criançada.
O MST criou uma rede de solidariedade e sempre doa toneladas de alimentos as populações que sifrem algum tipo de catástrofe natural como enchentes, desabamentos, entre outras ajudas humanitárias, até para outros países. Um dos maiores exemplos dessa rede de solidariedade, foi durante a pandemia de COVID-19, em que, o MST esteve no apóio as milhares de cozinhas comunitárias em comuniddaes urbanas periféricas.
Nesse momento, existem centenas de Deputados e senadores de extrema direita, envolvidos em crimes políticos, inclusive golpistas, sendo investigados, processados, com perda de mandatos e até prisão. Por isso, estão em uma tentativa desesperada de desviar a atenção da opinião pública sibre seus crimes, criando uma CPI para tentar incriminar o MST, como invasores de terra.
Os deputados da direita e extrema direita que estão propondo essa CPI contra o MST, são representantes de grandes empresários do agronegócio que querem criminalizar os trabalhadores rurais que através do MST, se tornaram os maiores produtores de arroz integral orgânico da América.
São deputados golpistas, envolvidos com o desmatamento da Amazônia e a venda de madeira ilegal.
Estão ligados a bancada do boi, que queima e desmata areas naturais para expandir as pastagens do gado em terras indígenas e reservas naturais.
São deputados que defendem a crescente aprovação de agrotóxicos, estimulando o mercado dos venenos em nossos alimentos.
Essa bancada apoia o crescente uso da produção de alimentos transgênicos, benefiando grandes empresas e laboratórios de sementes genéticamente modificadas.
São grandes grupos capitalistas que querem monopolizar o mercado de alimentos, impondo preços abusivos e sem concorrência.
Por isso, defendem essa violenta maquinofatura no campo, uma agropecuária completamente capitalista, em que, no máximo existaram uns poucos trabalhadores assalariados, manipulando máquina e alguns em situação análoga a escravidão.
Contra esse sistema perverso e desigual, defendo e a apóio o controle dasvterras nas mãos dos agricultores. Por isso apóio o MST!
#MST
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