Geopolítica - BRICS+ e Destruição da Palestina

Por Belarmino Mariano
Vamos analisar o efeito geoestratégico de uma geopolítica internacional, no contexto regional, considerando os elos mais fracos das disputas.
Como os Estados Unidos já compreende, que não consegue acompanhar a Geoeconomia da China, nem o G7 consegue acompanhar a geoeconomia do BRICS, considerados apenas os cinco países originais (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), imaginem com a entrada de mais 11 países, incluidos aí, Arábia Saudita, Irã, Turquia, entre outros, que já estão negociando petróleo fora da balança comercial em dólar?
Em 2022, diante do conflito na Ucrânia, envolvendo diretamente a Rússia e os interesses norteamericanos, que arrastaram a União Europeia, através da OTAN, fiz a seguinte questão: A União Europeia suportaria os impactos de uma terceira Guerra Mundial dentro do seu território, caso os atuais conflitos se prolonguem, e como ficariam os grupos separatistas que ainda estão vivos nestes países?
Ainda não temos um resposta satisfatória para a questão, mas um dos indicadores, pode ser mudar o foco do conflito ucraniano para o Oriente Médio, pegando os palestinos como o elo frágil da corrente Islâmica.
A crise energética vivida pela Europa com o conflito OTAN, Rússia e Ucrânia, demonstraram ainda mais os riscos dessa dependência. 
O que foi bom, tanto para os russos, quanto para os EUA, pois para esse último, desestabilizar a zona do euro é fundamental para não ficar só nessa briga de moeda e mercado.
Mas nessa nova etapa do BRICS+ e a entrada de países estratégicos do Oriente Médio nesse novo bloco, deixou os EUA, sem saídas, apelando mais uma vez para a "Guerra ao Terrorismo". 
O cenário ideal é o histórico e quase centenário conflito Israel x Palestina. Com Israel atrelado e o controle da grande mídia internacional, a saída foi pressionar o Hamas ao extremo na Faixa de Gaza. 
Para tanto, Israel facilitou uma abertura de espaço, um deslocamento de tropas para as fronteiras da Cisjordânia, atraindo o Hamas para atacar colonos judeus na fronteira com Gaza.
Para termos uma ideia, para além dos muros e das restrições aos palestinos em seus próprios territórios, o governo de extrema direita israelense, chegou ao cúmulo de restringir o acesso a água, alimentos e medicamentos.
Com isso, os líderes do Hamas, foram a luta e ao aceitar as provocações, estourou o estopim, para que a instabilidade internacional se volte para Jerusalém e para os aspectos religiosos e étnicos, bem mais que políticos e econômicos.
A cortina de fumaça e o recado ao mundo árabe foi dado, o massacre contra o povo palestino será intensificado e resta saber, se essa provocação ficara restrita ao Hamas, ou poderá ser ampliada para todo o mundo árabe, mulçumano, otomano e islâmico, se isso ocorrer o mundo que conhecemos perderá completamente o sentido.
Perceberemos que o terrorismo não é mais uma palavra aplicada só aos grupos radicais palestinos. A escalada terrorista de Israel, ultrapassou todos os limites, atacando escolas, hospitais, mesquitas, bairros populares e, atingindo diretamente, crianças, mulheres, idosos e civis em geral.
Pela violência e completa destruição dos territórios e do povo palestino, o mundo poderá tomar consciência, de que,  o Estado extremista de direita israelense, nada tem haver com o mundo judaico da Biblia. 
O sionismo extremista ou ultranacionalista de Benjamin Netanyahu, com apóio do governo dos Estados Unidos é semelhante ao fascismo de Benedito Mussolini e se iguala as práticas nazistas, praticadas contra os judeus entre 1839-1945.
Israel hoje, se apresenta muito mais terrorista, que os típicos terroristas inventados pela mídia ocidental Norte-Americana. Pois os grupos terroristas ligados ao povo Palestino, sempre estiveram numa luta de oprimidos contra opressores.
Por Belarmino Mariano, imagem das redes sociais.

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