GEOECONOMIA E GUERRA - Muito Petróleo e Gás Natural na Palestina Muda Tudo.


Por Belarmino Mariano
Talvez estejam explicados os massacres genocidas ao povo palestino, praticados por Israel, com apoio dos governantes dos Estados Unidos, Reino Unido, França e Alemanha, entre outros.
O jornal ONU News, 2019, confirmou que estudos geológicos indicam a existência de grandes jazidas de Petróleo e gás natural, com grande potencial econômico da ordem inicial de US$ 526 bilhões de dólares, com reservas que podem superar 132 trilhões de pés cúbicos e cerca de 1,7 bilhões de barris. 
Dentro do paradigma indiciário, com o qual desenvolvo  meus estudos, depois de muita pesquisa e da desconfiança que havia muito mais, para justificar um massacre contra o povo palestino, ja expremido e oprimido em sua própria Terra, finalmente encontrei uma fonte oficial confiável, alertando para essa descoberta geologica, que não ganhou nenhuma repercussão internacional na grande imprensa. Isso significa que a mídia ocidental esconde o que realmente interessa. 
Se o princípio básico é a comunicação", como afirma o compositor paraibano Escurinho, por quais motivos quase ninguém soube dessas informações?
Estava pesquisando as resoluções da ONU  e a questão Palestina, quando busquei o item economia e recursos naturais. Depois de encontrar um embargo de Israel a Palestina desde 2007, com decisão contrária a própria ONU, me apareceu esse estudo, que havia sido descoberto muito petróleo e gás natural em áreas palestinas.
O assunto foi pouco divulgado e completamente  encoberto pela pandemia de COVID-19, virando quase um segredo de Estado, enquanto o povo palestino se expremia entre a violência sionista, a fome, sede e doenças, sem nenhuma liberdade de autodefensa e autodeterminação. Israel esperava o momento certo e com grandes potências se preparavam para melhor explorar essas riquezas.
Como Israel, se comparado com os países árabes, é um país com pouca produção petroquímica em seu próprio território, essas descobertas em território palestino, controlados pelo governo sionista, acendeu a sanha de se apoderar destas áreas de forma total, para tanto, a guerra e o genocídio.
Para executar esse plano, o governo extremista de Benjamin Nethanyahu, precisou abrir uma brecha na segurança da Faixa de Gaza para que o Hamas pudece escapar e fazer um ataque programado contra colonos judeus, criando a justificativa que faltava para a "guerra total" contra os civis palestinos, com grande repercussão e cobertura midiática internacional, responsabilizando o Hamas pela grande escalada terrorista na Região. 
Em outras palavras, os próprios colonos israelenses, reconheceram em entrevistas que a área por onde partiram os ataques do Hamas, estavam desguarnecidas e os soldados de Israel haviam sido deslocados para outras frentes. Os colonos judeus foram deixados a própria sorte, para morrer, se tornarem reféns do Hamas e assim criar o fato que eclidiu toda a violência que segue.
Essa conversa de Terra Santa e Terrorismo do Hamas, para justificar os massacres, caiu completamente por terra. Também revelou a velha geoestrategia norte-americana, de fazer guerra em áreas ricas em petróleo e que eles não controlam. Como ocorreu com ao Afeganistão e Iraque.
A Palestina sempre foi um caso a parte no colonialismo de países e impérios do Ocidente. Durante séculos os Britânicos controlaram essa região, enquanto os franceses controlavam a parte Norte entre a Siria e o Libano.
Os mapas de documentario da BBC, demonstram os territórios controlados por França e Reino Unido, entre o final do século XIX e XX. Sendo a Palestina e Transjordânia de controle britânico, que também se estendia por outros territórios árabes do Oriente Médio.
Esse mapa da BBC, indica o domínio britânico, de áreas que também foram domínios do império romano em toda essa região da Judéia e Palestina, que foi uma colônia de exploração, desde o ano 60 A/C, mapeadas pelos romanos como Provincia da Palestina, com varias cidades como Judéia, Belém, Jerusalén, Samaria, Galilea, Gaza, Betânea, entre outras. Hebreus, judeus ou israelitas era apenas uma tribo de pastores, como qualquer outra tribo da região.
Olhando esses mapas do tempo de Jesus, se usa o termo Palestina para cobrir todas as regiões e cidades. Nos mapas anteriores a 1948, em nenhum momemento aparece Israel. Isso explica que Israel simplemente não existia enquanto Cudade Estado antes de 1948, diferente da Palestina que aparece em mapas com milhares de anos.
Por que Israel não aprece nos mapas históricos da Palestina? Não existe um mapa anterior a 1948, em que apareça Israel.
Sabiam que não existe, nem na colonização Egípcia, Assiria, Grega, Romana, Arabe, Turco-otomana, Britânica, ou Francesa dessa região.
Vejam os mapas anteriores a 1948. Aparece Palestina, Transjordania, Líbano, Siria, Egito, Árabe Saudita, Iraque.
Esses são mapas dos anos 1920 e 1923. Cadê Israel, que tanto brava ser o real proprietário destes territórios. 
A história de Abrão ou Moisés sobre a "Terra Prometida" não tem um mapa que comprove essa existência. Quando estes patriarcas, que eram escravos no Egito ou na Babilônia, chegaram nestas terras da Palestina, aqui já viviam os povos palestinos, há milhares de anos. Com cidades, aldeias e povoados constituídos e em plena atividade. O bom é sabermos que estes são mapas da colonização do Reino Unido e França, que governaram essas terras até 1947.
Isso tudo foi uma invenção dos Estados Unidos depois da Segunda Guerra Mundial, que, com apoio do Reino Unido, criou um protetorado ou enclave em território palestino para descendentes de judeus da América, Inglaterra, França e Alemanha, entre outros países. 
Desde as decadas de 1920 , 30 e 40 que os descendentes de judeus que viviam na Europa e América do Norte, eram estimulados a viver nessa região da Palestina o que fez muitas famílias a migrarem.
Em 1948 a ONU aprovou a criação de um país sionista e batizou de Estado de Israel, usando o símbolo judaico antigo, como o exagrama (estrela de seis pontas), como símbolo do novo país, em completo desrespeito ao povo Palestino que históricamente já ocupava aquelas terras, bem antes dos relatos bíblicos dos hebreus.
A imagem demonstra a imposição de um Estado sionista em território palestino. Israel, desde 1947, sempre teve total apoio dos Estados Unidos e rapidamente se transformou em uma potência econômica e militar. 
Desde essa época, se utiliza desse apoio e poder para aboncanhar os territorios vizinhos do que deveria ser o Estado da Palestina e que os Estados Unidos, sempre impediram a ONU de executar.
Foram várias guerras e com elas a expansão israelense sob os territórios árabes-palestinos, restando pequenas áreas fragmentadas para o povo palestino e que estão sob o controle militar de Israel.
Esse mapa é apenas um momento de conquista israelense, que foi marcado na história como a "Guerra dos Seis Dias", em que Israel anexou ao seu estado, o deserto do Sinal, Faixa de Gaza, parte Oeste de Jerusalén, Cisjordania e Colinas de Golã, na fronteira com o Líbano. 
Observando essa compilação de mapas, feitos pelo pirtal Jornalistas livres, constamos que a Palestina vem sendo deletada do mapa do Oriente Médio a nais de 75 anos.
Essa guerra quase interminável (1948-2023) e a imposição militar de Israel, com forte aparato dos USA, deixou claro que essa região virou uma colônia dos Estados Unidos, sendo Israel, uma espécie de agente laranja dos negócios do imperialismo Norteamericano.
Na atualidade,  os Norteamericanos no comando da OTAN, perderam o controle sob os impulsos geopolíticos na Ucrânia e na Síria, agora se voltam para o Oriente Médio, pois aí, também estão perdendo domínio político e econômico para o BRICS+, pois aderiram ao Bloco países como: Arabia Saudita, Egito, Irã, Emirados Árabes Unidos e Etiopia, com a Turquia em fase de adesão.
Esse massacre intenso na Faixa de Gaza, com milhares de crianças, mulheres e velhos mortos e milhões de desabrigados, são fatos para estarrecer o mundo, mas não alteram essa violência, pois as grandes potências lideradas pelos EUA, sedentas pelo lucro futuro, apoiam o caos na "Terra Santa" e mandam um recado direto aos países árabes, mulçumanos e persas que aderiram ao BRICS, que  os USA podem desestabilizar completamenteva região.
Isso também confirma que Israel nunca passou de um enclave geopolítico norteamericano, pois sem o completo apoio e envestimentos dos USA, Israel nunca teria entrado no mapa do Oriente Médio como entrou.
Para os Estados Unidos e a sua "Doutrina Manifesto" muito parecida com a Doutrina Sionista de povo escolhido por Deus para governar o mundo. A geoestrategia é a mesma de sua formação. 
O país se formou como um exterminador de povos originários na "Marcha para o Oeste" e a invasão e anexação de grandes territórios dos povos mexicanos (Texas, Novo México, California, Arizona, Nevada, Utha,  Sonora, entre outros). Só para  destacar, o Grand Canyon era Território Sagrado dos nativos mexicanos. 
A "Terra Santa" para milhares de povos nativos, que foram varridos do mapa dos Estados Unidos e territórios do antigo México: dos Cherokees, os Iroqueses, os Algonquinos, os Comanches, os Apaches, os Esquimós, os Chipwyangs, os Crees, os Cheienes, os Sioux,  os Navajo, entre outros massacrados pelo genocídio indígena norteamericano, agora é parte integral dos Estados Unidos (Karnal, 2017).
Na atualidade essa região Grand Canyon e  territórios do antigo povo mexicano, se transformou na maior área de exploração de Urânio e locais onde foram feitos todos os tipos de testes nucleares que originou as bombas atômicas lançadas contra Hiroshima e Nagasaki (Japão) e o programa nuclear dos Estados Unidos.
Ao longo do século XIX, os cálculos de perdas territorais do México para os Estados Unidos foi da ordem de 50% de sua área. Essa incorporação acrescida aos EUA, representa um quarto ou 25% do crescimento territorial do país. 
O Expansionismo geopolítico norteamericano ultrapassou os limites das Américas, pois o Canadá, ao Norte também é refém dessa lógica, assim como o Panamá, Costa Rica e outros que se submetem ao capital dos EUA, ou foram golpeados por ditaduras militares articuladas pelos interesses dos USA.
No mundo, as incursões geopolíticas e geoeconômicas do imperialismo dos EUA, sempre foi de impor e controlar determinadas áreas, mesmo que contrário as convenções da ONU para a paz mundial. Segue o resumo da intervenção geopolítica dessa potência imperialista. Isso só depois da Segunda Guerra Mundial:
Daí entendermos porque nunca tiveram interesse em definir e reconhecer o Estado Palestino. Nunca foi uma prioridade, nunca foi interesse e sempre desfazendo o real papel da ONU, os USA sempre pratocinaram e patrocinam conflitos em todo mundo.
Se na segunda guerra os nazistas chamavam os judeus de ratos e baratas, agora os sionistas chamam os palestinos de animais, bichos, ratos. Esses são os piores sintomas do extremismo fascista, desumanizar seus inimigos.
Ou as grades potências freiam, essa ambição imperialista dos EUA e aliados pelo controle territorial da Palestina, ou outros povos serão massacrados pelo genocídio patrocinado pelos Estados Unidos e praticado por Israel. Precisamos superar a máxima de que a humanidade é desumana.
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Por Belarmino Mariano. 
Imagen das redes sociais.
https://news.un.org/pt/story/2019/08/1685021
KARNAL, Leandro [et. Al.]. História dos Estados Unidos: das origens ao século XXI. São Paulo: Contexto, 2017.
Mapas do Oriente Médio BBC eletrônica. (https://www.bbc.com/portuguese/articles/cjq4zd2j7dpo).
Mapas Jornalistas Livres https://jornalistaslivres.org/a-palestina-apagada-do-mapa
Palestina no tempo de Jesus - http://www.ceve.org.br/mapa-palestina-tempo-de-jesus

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