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Imagem Brasil de Fato. |
Por Belarmino Mariano.
No domingo (03/12/2923), com 96% dos votos, o povo venezuelano declarou apoio a anexação da região de Essequibo, que estava sob litígio com a Guiana, desde o século XIX. De acordo com o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), votaram 10.554.320 eleitores, com uma cédula eleitoral que continha 5 diferentes perguntas.
Na verdade, o termo correto é recuperação do território, uma vez que é uma área de litígio, em que o governo e povo venezuelano reconhece Essequibo como parte do seu território que foi ocupado pelos ingleses no período colonial.
Na noite do próprio dia 03/12, povos indígenas venezuelanos que vivem em Essequibo, já hastearam a bandeira da Venezuela e cantaram o hino do país, certos da vitória no plesbicito. Pois enquanto etnias sempre estiveram mais próximos dos povos que originaram os venezuelanos.
Toda essa região do rio Essequibo faz parte da floresta amazônica até o litoral caribenho, berço de dezenas de povos indígenas originários ao exemplo dos Kariña ou Kali'na, entre outros.
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Mapa do Geografia Opinativa. |
A área em amarelo representa o que a Venezuela reivindica como pertencente ao seu povo, com a fronteira definitiva na bacia hidrográfica do rio Essequibo, região de povos originários: Karibe, Cariña, Galibí, Kalihna, Kalinya, Caribe Galibí, Maraworno ou Marworno e Aruaques (https://www.acnur.org, 2023). Os Aruaques foram praticamente expulsos pelo povo Karibe e depois, os ingleses e holandeses massacram as populações indígenas e introduziram escravos trazidos da África.
Essa reinvindicação remonta ao século XIX, mas o poderio britânico e os grandes esquemas diplomáticos das cortes internacionais, eram muito parecidas com o papel da ONU nos dias atuais, controladas pelas superpotências colonialistas da época.
De acordo com o Brasil de Fato (2023), a região em litígio representa quase 160 mil quilômetros quadrados, aproximadamente 70% da atual Guiana, que passou a ser explorada pela ExxonMobil Corporation, gigante multinacional petroquímica, dos Estados Unidos, com sede no Texas.
Para Hernandez (2023), em resumo histórico que segue, com diferentes estações, a Venezuela declarou sua independência da Espanha em 1810 no território que correspondia à Vice-Reino da Venezuela, que de acordo com mapa espanhol da época, chegava até à margem esquerda do rio Essequibo.
Os ingleses aproveitaram a Guerra de Independência da Venezuela e em 1814, ocuparam as colônias de Demerara, Berbice e Essequibo, incluindo em 1831 toda a porção leste de Essequibo. Essa área é o atual foco do conflito. Estes conflitos envolveram diretamente as outras Guianas como Suriname e Guiana Francesa, além da área brasileira entre Roraima e Amapá.
Em 1840, o Reino Unido e a Venezuela concordaram que a área disputada não seria ocupada e a definiram como território disputado, com previsão de uma arbitragem internacional para resolver a questão.
Em 1899, em Paris, os árbitros que reconheceram a área como território inglês foram os diplomatas da Inglaterra, dos USA e da Rússia Czarista. Logo, a Venezuela foi usada para justificar os interesses colonialistas ingleses que anexaram todo o Essequibo aos territórios da Guiana Inglesa (Hernández, 2023).
Com esse resumo histórico ficou claro que essa arbitragem internacional foi uma armação de três potências contra uma Venezuela ex-colônia espanhola e pivô das independências na região, berço de Simon Bolívar, grande líder da independência colonial das Américas.
Essa decisão de incorporar Essequibo a Colônia inglesa, nunca foi reconhecida pela Venezuela e recentemente o governo de Nicolás Maduro, apresentou um mapa, em que aparece Essequibo como parte do seu território, aos moldes da colônia espanhola, pois essa área vem sendo ocupada pela grande multinacional Norte-americana ExxonMobil, com a exploração de petróleo, diamantes, ouro, bauxita e outros minerais raros.
Estamos diante do maior inimigo geopolítico da Venezuela, deliberadamente autorizado pelo governo da Guiana, fincando sua multinacional em território que historicamente pertence aos venezuelanos. Para Maduro essa presença da Exxon em Essequibo, sem o reconhecimento da Venezuela, fere sua soberania nacional.
A Geopolítica da Região da Guiana Essequibo e desdobramentos internacionais.
A questão litigiosa entre Venezuela e Guiana, terá um grande impacto na geopolítica regional e internacional, pois não se trata apenas de uma área terrestre, mas de um território com grande riqueza petrolífera e que já vem sendo explorada pela gigante ExxonMobil, uma das maiores multinacionais dos EUA com capital de outras potências. A região também é muito rica em ouro, diamante e muitos outros minerais de grande valor econômico.
Podemos dizer que a Geopolítica das Guianas, sempre geraram interesses internacionais, em especial por estarem localizadas entre o mar do Caribe e os territórios transnacionais da região amazônica. A geografia política e a geopolítica estão inseridas em todos
os territórios do mundo. Na Amárica do Sul, existiram significativos conflitos
entre os povos europeus e a ocupação do seu território sul-americano em sua porção norte ou Guianas.
Toda essa região das Guianas eram áreas inicialmente de colonização espanhola. No período colonial entre os séculos XVIII e XIX, a medida em que o Brasil passou a ser disputado por outras potencias como Inglaterra, França e Holanda, ocupando significativas porções territoriais em todo o litoral brasileiro, com a Inglaterra na Região onde hoje é o Rio de Janeiro, Franceses no Nordeste e Meio Norte e Holandeses no Nordeste açucareiro, entre o Rio Grande do Norte e a Bahia, o domínio colonial português esteve sobre forte ameaça de fragmentação.
A união ibérica entre Portugal e Espanha e a resistência contra as outras potências, fez com quer os holandeses, portugueses e ingleses fossem expulsos do litoral brasileiros, estes seguiram para o Norte e se instalaram na região das Guianas, que em língua Aruaque local, significa terra de muita água. Ocuparam ilhas do Caribe e chegaram até as primeiras colônias que deram origem ais Estados Unidos e Canadá.
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Fragmentos do Mapa Físico da América do Sul. |
De
acordo com o historiador Oliveira (2014), em estudo sobre a "Amazônia Caribenha", a região das guianas foi a mais
disputadas entre os vários colonizadores europeus, tendo originado cinco
territórios das Guianas, sendo a Guiana espanhola (Vice-Reino Venezuela), Guiana Inglesa
(Guiana); Guiana Holandesa (Suriname); Guiana Francesa (Departamento da França)
e Guiana portuguesa (atuais Estados de Roraima e Amapá).
Essa região entre o século XVII e XIX, foi motivo de grandes disputas entre Espanhóis, Ingleses, Franceses e Holandeses. De acordo com o canal Globalizando Conhecimentos (2023), em História da Guiana, essa região têm outros litígios entre Guiana e Guiana Francesa ao Sul, o que poderá envolver a Guiana Francesa, que perdeu grande área entre a Guiana, Suriname, Amapá fronteira entre o rio Corantine e o Rio Novo).
Em termos de
territórios, toda essa grande área é considerada uma grande ilha oceânica e
fluvial, pois existem rios que se interligam com o oceano atlântico.
As Guianas fisicamente são delimitadas pelo delta do rio Orinoco até o delta do rio Amazonas, seguindo pelas
margens esquerdas do rios amazonas, Negro, Atabapo e Orinoco e fronteira entre Brasil,
Colômbia e Venezuela, incluindo Suriname Guiana Francesa e Guiana.
Essa região
também é conhecida como Escudo das Guianas ou Maciço Guiano. Em termos geológicos é uma das áreas mais antigas da Terra, logo, base para uma grande quantidade de minerais e combustíveis fósseis que se estendem até o mar do Caribe.
No Brasil temos os
Estados de Roraima e Amapá em áreas das Guianas brasileiras. No Estado de Roraima temos a
bacia hidrográfica do rio Branco que escorre na direção do rio Amazonas.
Destaque ara os parques naturais: Parque estadual serra do Araçá, território indígena Raposa Serra do Sol e do outro lado o Parque do Tumucumaque no Amapá.
Para o governo e o povo venezuelano, não existe discussão, pois o Essequibo é território da Grande Venezuela, lá vivem povos venezuelanos e guianeses e não existe uma fronteira oficial, logo a Guiana não poderia vender as riquezas territoriais para empresas estrangeiras de um território que não lhes pertence.
De acordo com o mapa abaixo, do The Economist, a Guiana criou uma Zona exclusiva de exploração de Petróleo e negociou com a ExxonMobil, justamente nos territórios marítimos e continentais sob litigio, reconhecidas como continuidade do território venezuelano.
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Mapa The Economist, 2023. |
Na contra mão dos interesses multinacionais dos USA, a grande questão na atualidade é sabermos que algumas potências militares e econômicas como Irã, Rússia, China, Coreia do Norte e outros, apoiam e a Venezuela nas tentativas de derrubar Nicolás Maduro, enquanto EUA, Reino Unido e outros acham a Guiana, área que foi colônia britânica, têm o direito sobre o território.
O Brasil, trata com cuidado esse tema, pois uma parte desse território já pertenceu ao Brasil Colonial, quando essa área de Rondônia e Amapá eram parte da Guiana Portuguesa e sua fronteira ia até a nascente do rio Essequibo, quando foi anexada a colônia Guiana Inglesa, juntamente com toda a região que pertencia a Venezuela (LAPOLA, 2020).
O ano de 1962 foi crucial para a Guiana pela sua luta de independência e para a Venezuela, que fez uma representação na ONU, contestando a arbitragem de 1899 e exigindo a devolução de região de Essequibo. Até 1966, com a independência da Guiana, a ONU reconheceu Essequibo como parte da Guiana.
Em 1970 a Guiana se declarou completamente independente do Reino Unido, mas a influência Norte-americana na região da Guiana já era um território de exploração de empresas e grupos imperialistas, com madeireiras, mineradoras, narcotraficantes e na atualidade, exploração petroquímica da ExxonMobil.
Na atualidade também existem fortes conflitos entre garimpeiros ilegais, narcotráfico e biopirataria, em todas as guianas e na grande reserva ambiental indígena Raposa Serra do Sol, e as margens dos muitos rios que cortam a região, tanto de Roraima, quanto do Amapá, pois é uma área muito rica em ouro e outros minerais. Essas riquezas estão em todos os países guianeses.
A região de Essequibo é um território de selva amazônica e ocupação dos indígenas de etnias tradicionais anteriores aos colonizadores europeus, no entanto a maioria reconhece a Venezuela como pátria que deve controlar Essequibo. Na Guiana existe uma forte presença afro descente, indo descendente, trazidos pelos ingleses no período colonial, pois houve um grande massacre dos povos indígenas nativos. Essa confluência étnica também é motivo de conflitos territoriais.
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Imagem do Google Maps, mostra linhas pontilhadas de áreas de litígio, na Venezuela, Guiana, Suriname e Guiana Francesa (2023) |
Essa linha traçada onde aparece o nome Guiana em toda a direção da Venezuela é a área leste do Rio Essequibo, reivindicada pela Venezuela. Nesse caso, o resultado do plebiscito fortaleceu a posição venezuelana, mas certamente, as potências ligadas aos USA e a Inglaterra, não reconhecerão o plesbicito. Pela imagem percebe-se que é uma região pouco habitada e tomada pela floresta amazônica, com grandes rios e quase sem sistemas rodoviários ligando os países envolvidos. No caso de rodovias, o Brasil é a fronteira melhor assistida. Nesse caso, a região de Essequibo, lembra muito o território do Vietnã, com grandes florestas e o Delta do Mekong.
Uma coisa é certa, sabemos que essa não é uma isolada, pois diante das pressões geopolíticas dos USA em diferentes partes do mundo como: no mar da China (Taiwan), na Ucrânia/Rússia, na Síria, no Iraque, no Norte da África e na região da Palestina. Essequibo será um novo foco de conflito regional com efeitos globais e envolvendo as superpotências militares?
Esse conflito eminente faz parte da grande pressão, boicote e embargos econômicos dos Estados Unidos, contra a Venezuela, situação que já dura mais de 25 anos. Entre os governos de Hugo Chávez e Nicolás Maduro, os USA afundaram a Venezuela a uma condição de pobreza absoluta.
Se voltarmos para todo o século XX, a Venezuela, sempre esteve atrelada ao poder de oligarquias nacionais que governaram a Venezuela segundo os interesses do imperialismo dos USA, inclusive com ditaduras militares, iguais as do Brasil e resto da América Latina. Enquanto o povo venezuelano passava fome, empresas multinacionais dos USA sugavam todo o petróleo do país.
Potências alinhadas a Venezuela e novos cenários geopolíticos.
Depois da grande pressão internacional para derrubar o segundo governo de Nicolas Maduro, ele conseguiu apoio político, econômico e militar do Irã, China, Coreia do Norte e Rússia. Essa é a nova situação geopolítica na Região alterou as relações de poder e fez os Estados Unidos recuarem, pois esse conflito se aproxima de suas fronteiras físicas e seus interesses no Caribe, como o Canal do Panamá.
Uma Guerra guerra nessa região não é tão interessante para os USA, quanto parece. Basta observar que, massacram a Venezuela há décadas, mas nunca tiveram coragem de invadir esse território, como fizeram com o Iraque e o Afeganistão em 2002. Até patrocinaram um golpe contra Hugo Chávez, mas tiveram que recuar, para a estratégia dos embargos econômicos e isolamento do país no comércio internacional.
Quem lembra da grande mídia brasileira e internacional desferindo profundos ataques contra a Venezuela? Quem lembra do clã bolsonarista cortando relações diplomáticas com a Venezuela e cedendo espaço para que tropas dos Estados Unidos viessem fazer treinamento militar na selva amazônica?
Logo, a situação atual é outra e a duras penas, a Venezuela com seus novos parceiros, voltou ao cenário internacional e agora, quer de volta o que lhe tomaram no passado.
O reconhecimento de Essequibo como território venezuelano não será fácil, mas os movimentos ou passos geopolíticos estão postos. As guerras definem a profundidade da crise do imperialismo. O desespero pode ser observado em vários movimentos como a saída do Afeganistão e o estímulo ao conflito na Ucrânia, conflito que rendeu grandes conquistas aos russas.
Basta lembrar que na fronteira entre a Ucrânia e a Rússia, Moscou anexou a Criméia, Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia, em grande parte ou parcialmente ocupadas por forças russas ou apoiadas pela Rússia, mesmo sem o reconhecimento dos países ligados a OTAN, liderados pelos Estados Unidos.
As anexações ocorreram russas, antes e durante o conflito que se encontra em curso e tiveram a confirmação de apoio popular nos locais, com plebiscitos que ultrapassaram os 95% de apoio à anexação dos territórios à Rússia.
Esse situação venezuelana é muito mais antiga e nas ultimas décadas se acirraram pois os venezuelanos com os governos de Hugo Chávez e Nicolás Maduro, deram uma maior autonomia e soberania politico popular para a Venezuela, em especial, com a estatização petroleira, o que incomodou profundamente os interesses das grandes corporações petroquímicas multinacionais dos Estados Unidos.
A tentativa de golpe para derrubar Hugo Chávez em 2002, todos os tipos de embargos e bloqueios econômicos e narrativas da imprensa internacional de que a Venezuela vivia uma ditadura comunista, afundou o país em profunda crise.
Mas o governo de Nicolás Maduro, deu continuidade as políticas de Hugo Chávez, com muito mais perseguições e pressão dos USA. Foi aí que Madurou buscou um alinhamento geoestratégico com a Rússia, China, Irã, Coreia do Norte e outros, que também sofrem embargos econômicos dos Norte-americanos.
A presença militar dessas potências tão próximo dos Estados Unidos, lembram a "crise dos mísseis em Cuba" durante a "Guerra Fria", em 1962, quando a União Soviética reconheceu o governo de Fidel Castro e declarou que faria o envio de mísseis nucleares.
É importante recordar que depois da crise, os Estados Unidos jogaram pesado e implantaram dezenas de ditaduras militares em toda a América Latina, seguidas de empréstimos monetários através do FMI e com a implantação de suas multinacionais nestes países sob intervenção militar, inclusive na Venezuela.
Mas agora, vivemos outro cenário e com o apoio recebido e os acordos bilaterais, vinda de pauses como China, Rússia e Irã, a Venezuela conseguiu driblar parte dos bloqueios e depois de reorganizar a economia do país e, mesmo com todos os embargos norte-americanos, vem se recuperando e retomando seu crescimento com autonomia política.
Essa nova situação poderá ter desdobramentos geopolíticos imprevisíveis, destacaria as alianças militares entre Venezuela e Irã, Rússia e Coréia do Norte, grandes fornecedores bélicos, para uma Venezuela já fortemente militarizada, não será tão fácil frear o sonho venezuelano de recuperação territorial, o que indica mais pressão para os Estados Unidos administrarem.
Por outro lado, do ponto de vista da eclosão de uma guerra, essa seria muito desgastante para os Estados Unidos, pois o país teria que se envolver diretamente, com tropas e armamento, gerando uma reação em cadeia.
Imaginem um míssil de fabricação Norte-coreana, lançado da Venezuela, contra o Canal do Panamá, traria muitos prejuízos aos interesses da potência Norte-americana. Mesmo sendo uma situação hipotética, certamente já foi estudada pelos geoestrategistas da Doutrina de Segurança Nacional dos Estados Unidos.
Vale salientar que essa não é muito "a praia Norte-americana". Eles preferem vender armamento e estratégia e deixar que os outros se matem. Nesse caso, o governo sabe da rejeição do povo americano em ver seus filhos em campo de batalha.
Trazer os mercenários dos frontes de batalha da Ucrânia para dentro da Selva Amazônica, talvez não seja uma boa saída. Uma coisa é estar lutando na Europa Oriental, clima temperado, áreas urbanas e saída para qualquer parte. Outra coisa é se entrar na selva amazônica, grandes rios, animais peçonhentos, calor extremo, malária, febre amarela, narcotraficantes e isolamento do mundo moderno.
Ainda existe um outro grande trauma militar dos Estados Unidos, combater em florestas tropicais lembra a grande derrota para os vietcongs (1955 a 1975).
Foram duas décadas de profundo desgaste e o maior império militar do mundo, sucumbiu para um exército de camponeses e guerrilhas.
Acompanhando como expectadores as guerrilhas colombianas, os Estados Unidos sabem que provocar uma guerra na região, não será só contra a Venezuela em si. Outros monstros sairão da "Caixa de Pandora" e poderão perder todo o controle da coisa.
Ainda temos outro agravante, a Venezuela é um dos países pretendentes a entrar no BRICS+, inclusive no lugar da Argentina, caso o presidente Milei cumpra suas ameaças e propostas políticas de rompimento com o Brasil, a China e outros "comunistas". Então, por enquanto, treinamento militar e reconhecido de áreas já podem significar ameaças explicitas.
Por Belarmino Mariano. Imagens: Brasil de Fato, Geografia Opinativa e The Economist.
REFERÊNCIAS
OLIVEIRA, Reginaldo Gomes de. Amazônia Caribenha: A regionalização, os caminhos
históricos e culturais. In: Dos caminhos aos processos culturais entre Brasil e Suriname/
organizadores: OLIVEIRA, Reginaldo Gomes de; FERNAND, Andrea Idelga Jubithana.
Boa Vista: Editora UFRR, 2014.
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