O FIM DA MATANÇA NAZISTA
Stalingrado não foi apenas uma derrota militar. Foi o fim da ilusão de invencibilidade nazista. O cemitério simbólico da ambição de Hitler e o ponto de virada que mudou o curso da guerra.
Em 2 de fevereiro de 1943, chegou ao fim um dos momentos mais decisivos de toda a Segunda Guerra Mundial: a rendição do 6º Exército Alemão em Stalingrado. Considerada uma das forças mais temidas da máquina militar de Hitler, aquela tropa outrora poderosa agora estava destruída - faminta, congelada, exausta.
Pouco antes do colapso, Hitler promovera Friedrich Paulus a marechal de campo, esperando que ele cumprisse a tradição alemã de jamais se render. Mas cercado, sem munição, sem comida e com seus homens morrendo aos milhares, Paulus tornou-se o oficial alemão de mais alta patente a capitular em toda a guerra.
Os soldados que sobreviveram ao cerco não tinham mais forças para resistir.
Mais de 90 mil homens, debilitados, queimados pelo frio, doentes e famintos, depuseram as armas.
Os soviéticos conduziram essa massa de prisioneiros pelas ruas destruídas de Stalingrado. Ali, as ruínas de fábricas, casas e bairros inteiros permaneciam como testemunhas silenciosas da brutalidade da batalha. Civis e soldados haviam morrido às centenas de milhares - mas foi ali que o Exército Alemão sofreu sua maior derrota.
Aquela tropa antes disciplinada e orgulhosa foi reduzida a sobreviventes de olhar vazio, cambaleando rumo ao cativeiro. Do enorme número de prisioneiros, apenas cerca de 5 mil voltariam a ver a Alemanha. A maioria sucumbiu a doenças, fome, exaustão e às duras condições dos campos de trabalho soviéticos.
Stalingrado não foi apenas uma derrota militar. Foi o fim da ilusão de invencibilidade nazista - o cemitério simbólico da ambição de Hitler e o ponto de virada que mudou o curso da guerra.
*Foto histórica. Fonte - https://www.facebook.com/share/1JagT1gM7e/
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